quarta-feira, dezembro 23, 2009
Conversa de Café: Posição 1
sexta-feira, novembro 13, 2009
Revisão da Matéria Dada
sexta-feira, outubro 23, 2009
AMAR AdEUS
domingo, outubro 04, 2009
Há Vida em Fink
terça-feira, setembro 08, 2009
Perseguição
Mãos gastas, enegrecidas
Cheias de veneno letal
Mostram-me sem medo
O Rumo, que sigo, que persigo
E sem olhar para trás
Solto um grito
Afónico, de Desespero,
de Saudade
Latejam-me as veias...
Obrigado ao Neves por me mostrar o vídeo original
sexta-feira, setembro 04, 2009
Melancolía y Jaqueca
quinta-feira, setembro 03, 2009
Happiness... what a waste the way I feel
terça-feira, setembro 01, 2009
México lindo y querido!
El verdadero mosaico multicultural esta en sus artesanos, en los indígenas vendiendo sus propias cosechas en las principales avenidas de la ciudad, en sus personajes como "pavarotti" recitando poesía de Walt whitman con un vaso de mezcal en la mano, en las calles del centro Historico que nos ofrece una gran variedad de cultura y contra cultura,en las pulquerías, en las viejas librerías de Donceles, Garibaldi y sus muchachas. Todos ellos resistiendo y creando su propia cultura. Una cultura fuera de Televisa y sus campañas ñoñas para el uso del voto, fuera de Felipe Calderon y sus recortes presupuesta les para la educación.
Una vez me preguntaron ¿Que era lo que me identificaba como mexicana? A lo que yo respondí feliz y orgullosa. ¡Mi cultura! ¿En verdad está es mi cultura? ¿Que era lo que me hacia mexicana? ¿Pedro Infante y su aclamado "Toritoooo"? ¿La virgen de Guadalupe y su fiel escudero Juan Diego? ¿La lucha libre con su ya muy desgastado enmascarado de plata?¿El Tequila y Garibaldi? Y ni que decir de la sangre Azteca,Maya, Tolteca, etc... Esto es tan difícil de definir como la diferencia entre símbolo y signo, ya que se puede caer en los extremos chovinista.. En fin "Bienvenida a México".
sexta-feira, agosto 28, 2009
Simple Zeit...
Zeitgeist (os dois filmes como um todo) tem invadido de forma inconstante as discussões de amigos em presença física ou via redes sociais virtuais - olá facebook.
O fenómeno Zeitgeist tem gerado sentimentos extremos. Como qualquer documentário que apresente uma ou várias teorias sobre determinadas matérias, deverá ser analisado com uma prudência que não se exige a uma ficção de Woody Allen ou de Steven Sodenbergh (meros exemplos). Alguns consideram-no um portal de salvação, outros torcem o nariz aquilo que dizem ser uma amálgama de teorias da conspiração.
O primeiro ponto perdido do documentário é exactamente a acertividade com que apresenta as teorias relativas aos temas sensíveis que aborda (religião, política, economia entre outros). Zeitgeist é uma espécie de Euronews marginal que tece críticas ao actual sistema social, económico e financeiro para depois nos apresentar a solução (quase) miraculosa que há anos tem vindo a ser desenvolvida por uma série de cientistas encabeçada por Jacques Fresco. A solução chama-se Projecto Venus e potencia o desenvolvimento tecnológico como base para a sociedade (quase) perfeita.
A verdade inabalável - leigo em questões económicas, mas sensível às questões sociais, concordo com grande parte do que é dito em todo o filme - de cerca de quatro horas de documentário esvai-se em vinte minutos de utópica grandiosidade. As ideias são bonitas mas esbarram no "quase" (esse maldito obstáculo que se opõe ao desenvolvimento humano).
O verdadeiro opositor ao desenvolvimento humano não são as instituições sociais, religiosas ou financeiras, é o próprio ser humano que, com o seu gene egoísta calcinam um futuro mais radiante. O "quase" é o esbarrar da humanidade no seu próprio umbigo, por mais grandiosas manifestações de boa vontade que possam haver. O Homem sempre necessitará de competição, de batalhas, neste sistema ou no sistema Venus de Jacques Fresco.
Zeitgeist não propõe uma mudança radical a curto prazo, mas canaliza o esforço para a via do desenvolvimento tecnológico gradual, como premissa para a mudança. Contudo, mudança está em cada um de nós, agindo localmente, sozinhos ou em pequenos grupos de intervenção.
A contradição está no assumir que existe um deficit de preocupação social para depois afirmar que nos devemos unir em torno... da tecnologia. Actualmente a tecnologia é uma forma de veicular informação, de espalhar ideias. É o meio, não a solução. A solução passa por nós, agentes sociais capacitados para fazer uma mudança razoável e coerente, intervindo nas mais diversas áreas, agitando mentes, instituições, abalando velhas convicções para que os nossos descendentes construam novas formas de viver mais sustentáveis, tendo como exemplo maior as energias renováveis referidas no filme.
terça-feira, julho 28, 2009
Lágrimas no Jardim da Esperança
Recrutemos mais guerrilheiros
sexta-feira, julho 03, 2009
O Regresso do Verão
Assim passou o equinócio de Verão chocado com a morte de M.J.
O sabor da estação escuta-se aqui:
terça-feira, junho 02, 2009
PASSADO MELANCÓLICO
Até estudei o caso ...
Em meio ao acaso, de fato!
Pensei que pudéssemos amadurecer juntos...
Cultivar bons frutos juntos...
Caminhar unidos por aquele laço
Que eu pensei que nos unia...
Pensei que poderíamos dar voltas...
Mergulhar...
Sorrir...
Eu ao seu lado
E você ao meu...
Pensei que nós éramos mais que simples discussões
Mais que meras distrações...
Pensei que faria parte do seu mundo...
Num sentimento profundo...
De Coisas que somente nós poderíamos descobrir...
Mas...
Você já tinha descoberto demais...
Já testava maduro demais...
O suficiente para me fazer sofrer
Chorar...
Descrer...
Você...
Que tomou aquele cálice de egoísmo
E me deixou aqui...
Como uma boba iludida nesse mar de sonhos
De prantos...
De desencantos...
quinta-feira, maio 28, 2009
MADRUGADA...
Concentrar-se mais...
Escrever mais e melhor...
Conseguir produzir mais no silêncio que a correria do dia-a-dia não nos fornece!
Eis o dilema: noturno ou diurno?
A noite produzo com mais clareza, mais concentração. Tem-se uma consciência melhor do que se está fazendo.
Dá para vaguear pelos mais diversos lugares, organizar as mais estranhas coisas.
Dá pra fazer amor com mais geitinho, com mais carinho, com mais tranqüilidade! Hahaha
Vai dizer que não é??!?!?
E a verdade é essa: enquanto muitos dormem, tem um mundo que gira e fica acordado produzindo, trabalhando, exercitando, amando...
Para alguns: bons sonhos!
Para outros: bom trabalho! (seja ele o que for)
Para todos: boa noite!
E para todas as coisas que você for fazer: FAÇA-O DA MELHOR MANEIRA!
terça-feira, maio 19, 2009
Alegria
segunda-feira, maio 04, 2009
Mon Cher Ward
sábado, abril 25, 2009
Sonho de Barba Azul
segunda-feira, abril 20, 2009
Jugando a ser Dios
¿Qué pasaría si de pronto nos dejaran de soñar?
Pareciera una fatalidad, ya qué nuestra existencia esta sometida a los designios de alguna persona qué nos sueña día tras día. Al menos eso es lo que nos narra Jorge Luis Borges en su magnifico cuento "Las Ruinas circulares" extraído de su libro "Ficciones". Está es la historia de un hombre que sueña con otro hombre. El personaje carece de nombre, de identidad y de rasgos físicos, su única característica es ser un hombre mágico. Este hombre tan particular, llega hasta un antiguo templo en ruinas con forma circular y comienza a soñar de forma consiente a un hombre como modelo perfecto. Al principio son sueños caóticos y después sueños dialécticos, mas tarde comienza a darle forma a su creación, un hombre perfecto instruido en los conocimientos eruditos del mundo. Pero en un determinado momento despierta el soñador y se da cuenta qué su creación ha desaparecido. El soñador hace un nuevo intento y cuando por fin logra su propósito este se disipa una vez más. Sufre terriblemente con lo sucedido y en medio de ese dolor descubre que él mismo, el soñador, no tiene realidad. Él es producto imaginario de otro ser.
terça-feira, março 31, 2009
Gran Torino - Transformação Inevitável
A pele que veste é a de um Harry Callahan envelhecido, ou mesmo de um blondie (O Bom, o Mau e o Vilão) do séc. XXI.
Walt Kowalski é um veterano de guerra da Coreia, arrogante, solitário e xenófobo entregue à sua rotina enfadonha num pequeno bairro de Detroit.
Contra a sua vontade Kowalski é obrigado a intervir numa briga familiar que envolve um jovem vizinho Hmong. De forma gradual Kowalski vai construindo uma relação de confiança com o jovem, ao mesmo tempo que vai desconfigurando a sua personalidade rude e grosseira.
É aqui mesmo neste ponto que reside a genialidade de Gran Torino. A forma como Eastwood reveste a personagem de Kowalski com o mito das suas anteriores personagens - o referido Harry Callahan, o cowboy "seco" dos westerns de Sergio Leone, Bill Munny de Imperdoável ou Terry McCaleb de Dívida de Sangue -, todos eles rebeldes, marginais e de alguma forma fragilizados pelo sistema ou (mais recentemente) pelo estado de saúde, para depois tornear esse mesmo mito e descobrir um outro ser humano nascido dessa mesma desconfiguração da personagem atrás referida.
Eastwood sucumbe, de forma sublime, à tentação de humanizar e redimir o universo que construiu ao longo da sua extensa carreira. Não desvirtuou a sua linguagem, não entrou no plano da lamechice e construiu um filme que, em menos de duas horas faz a ponte entre um estereótipo de actor e a inevitabilidade da sua transformação.
A direcção de actores é genial - Ahney Her no papel de Sue tem um desempenho fantástico, tal como Hillary Swank em Million Dollar Baby e Angelina Jolie em Changeling também já o haviam tido.
A canção do genérico final composta por Eastwood, Kyle Eastwood (seu filho) e Jamie Cullum, onde o actor tem uma pequena participação vocal deixa-me colado à cadeira com a estranha sensação de estar a assistir ao velório de um actor muito especial.
Obrigado. Descansa em paz... Harry Callahan.
sexta-feira, março 27, 2009
The Ruby Suns em dose tripla
Ouçam aqui
quinta-feira, março 26, 2009
Salada de Música
Pensemos em bandas ou músicos que tenham uma fruta - ou mais - no nome.
Começo eu. Vocês podem deixar - como sempre - as vossas sugestões.
- Orange Juice - a banda de Edwin Collins que, a solo, obteve razoável sucesso com a canção "A Girl Like You").
- The Apples in Stereo - Os Beatles no séc. XXI.
- Black Grape - o pós Happy Mondays
- Lemon Jelly - chill out colorido
- Lemonheads - Evan Dando entre o punk, o grunge e a pop
- Blind Melon - a banda do malogrado Shannon Hoon conquistou o planeta com o single "No Rain"
- Eagle Eye Cherry - Huuuummmm....
- Tangerine Dream - o progressivo electrónico alemão.
- Peaches - Electro qualquer coisa.
- Smashing Pumpkins - não sei onde se incluem as abóboras. É melhor pesquisar na Wiki. Para já fica assim.
- The Cranberries - "Zombie" ainda ressoa algures aqui dentro. Vade retro.
- Fiona Apple - senhora de si. Sólida carreira, que, confesso, quase desconheço.
- Bananarama - invenção mercantilista dos 80's. Paródia.
sábado, março 14, 2009
Dose Dupla com Doc. e Fic.
Para os mais sossegados, que preferem a pacatez da noite acompanhada com um filmezinho, aqui ficam duas sugestões.
"Gegen die Wand" (2004) - O multiculturalismo latente na sociedade alemã. A especificidade turca, a marginalidade, a rebeldia, os conflitos familiares, os conflitos sociais, drama, romance e uma portentosa interpretação de Birol Unel no papel de Cahit Tomruk.
Um dos meus preferidos dos que vi até agora durante este ano.
segunda-feira, março 02, 2009
Safe: Salvação humana, salvação mundana
Com uma personalidade frágil e vulnerável, Carol decide investir na resolução do seu problema inscrevendo-se num centro "ecológico" isolado de todos os elementos perniciosos ao meio ambiente.
"Safe" é isto em jeito de sinopse, mas Todd Haynes apresenta-nos este aparente banal exercício ficcional sobre o estado do ambiente como uma falácia para se embrenhar em algo mais profundo: as fragilidades e a impotência do Homem em lidar com a sua própria consciência.
Na verdade "Safe", contém doses bastante consideráveis de terror psicológico, desde a criação de um medo maior que se traduz em enfermidade, até ao condicionamento psicológico que leva o ser humano a tomar decisões com base em premissas empíricamente e cientificamente inusitadas.
Nesta altura o título do filme é realmente sugestivo. A aparência da virtude de um título que nos diz literalmente "a salvo" é a imagem antagónica de um salve-se quem puder da conspiração global que nos mata lentamente, mas não nos salva de nós próprios. Aqui a tradução é mesmo: dentro da redoma, como num cofre. Assim o vemos na sequência final.