Cultiva-se a guerra, o ódio, a fome, a raiva, a exploração, a mentira.
As sementes estão gastas, sujas de sangue, de lágrimas, de suor exausto.
A cor desapareceu. O azul do céu foi invadido por lampejos de vermelho desesperante.
As noites deixaram de ser enebriantes e deram lugar à desconfiança, ao perigo, à ameaça instigada mas ausente.
Nestes momentos - como diria um amigo meu - é necessário optimizar, criar, ser original e digno. É preciso ultrapassar os problemas com ideias coerentes, mas também com amor e emoção.
Chega de colher frutos podres, enegrecidos por pobres almas cobertas de lustrosas e refinadas películas de ouro.
Façamos a diferença.
Recrutemos mais guerrilheiros
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