sábado, dezembro 31, 2011
terça-feira, dezembro 27, 2011
sábado, dezembro 24, 2011
sexta-feira, dezembro 23, 2011
quinta-feira, dezembro 22, 2011
Conta-me estórias: 011 (2)
Conta-me as estórias: 011
terça-feira, novembro 29, 2011
BorderLine... Still be Mine?!
quarta-feira, novembro 09, 2011
Pandora's Box
sábado, setembro 17, 2011
"THE ROBBER" - PONTO DE FUGA
sexta-feira, setembro 16, 2011
quarta-feira, setembro 07, 2011
Polpa (En)Coura(çada)
Em 1994 os Pulp lançaram His n’ Hers, quarto capítulo de uma história apagada durante os anos 80. Em plena euforia do brit-pop e longe das querelas entre Oasis e Blur, que os meios de comunicação fizeram questão de empolar, os Pulp (e especialmente Jarvis Cocker) viram finalmente chegar a centelha do sucesso com temas como Babies, Razzmatazz ou Do You Remember the First Time, eivadas de trivialidades e sarcasmo nas letras de Jarvis. Puberdade, adolescência ou se preferirem, coming of age, se de um filme se tratasse. Existem também vidas comuns, banais, histórias aguçadas, adocicadas pelas palavras do crooner.
A história repetiu-se com distinção nos capítulos seguintes, ainda que com a introdução lírica de novas referências sociais. Different Class, This is Hardcore e We Love Life (o suposto canto do cisne) demonstraram que os Pulp não queriam facilitar e, talvez por isso, decidiram abrandar e estacionar por tempo indeterminado. Jarvis ainda se empolgou e lançou dois discos em nome próprio.
Em 2010 o anúncio de uma reunião. A surpresa deu lugar à previsibilidade e, ao olharmos para trás, percebemos que a última década foi profícua em desavenças e benquerenças similares, quase sempre debaixo do manto do cifrão. Vide Jane’s Addiction, Pixies, Smashing Pumpkins ou Jesus and Mary Chain.
Os Pulp de Paredes de Coura não me desiludiram mas estiveram longe de me surpreender. O que mais me desapontou no concerto dos Pulp em Coura não foi tanto o alinhamento escolhido – com uma quantidade aprazível de temas de His n’ Hers - ou a prestação (competente) do grupo, mas sim a percepção de que todo o concerto foi um esboço de metade de uma carreira, cuidado atempadamente com o objectivo muito simples de apenas agradar e não surpreender o público que assistiu ao seu espectáculo.
A garra de Jarvis mantém-se, o grupo mostrou-se coeso, o som passou de sofrível ao início até ao aceitável no final, mas o best of que nos apresentaram não me convenceu. Cerebrais e racionais são adjectivos que cabem no dicionário dos Pulp versão 2010/2011. E a verdade é que esta colheita dos Pulp é uma espécie de condutor passivo, que prefere conduzir a 90 km/h numa auto-estrada, mesmo sabendo que pode acelerar até aos 120 km/h, preferindo não fazê-lo, temendo que ao arriscar possa chegar aos 125 km/h e com isso apanhar uma pesada multa.
Admito com humildade: é difícil desfazer o mito de um adolescente de 16 anos. Ainda não foi desta, mas da próxima vez quero ouvir Help the Aged, Bob Lind, the Trees, Weeds, the Fear, Have you seen her lately e My Lighthouse.
Alinhamento de Paredes de Coura:
1. Do You Remember the First Time?
2. Pink Glove
4. Razzmatazz
6. Pencil Skirt
8. Disco 2000
10. F.E.E.L.I.N.G.C.A.L.L.E.D.L.O.V.E.
11. Babies
12. Mis-Shapes
13. This Is Hardcore
14. Sunrise
15. Bar Italia
16. Common People
quinta-feira, maio 05, 2011
Prefácio Azteca
segunda-feira, abril 18, 2011
Net Works
Não caímos, somos apanhados,
sábado, abril 16, 2011
TAMBORO TRANSBORDA
O discurso dos intervenientes não é facilitista nem moralista, regra tão cara aos os pseudo ambientalistas da actualidade que teimam em apregoar as suas verdades absolutas, quase sempre sem conhecimento de causa.