1998. Acordo ébrio ao sabor de um piano subtil que me acaricia a alma. Tenho quatro novos amigos que insistem em fazer boa música. Confesso, era uma nova experiência para mim. Um rapaz de vinte anos, habituado aos devaneios dos Pixies e dos Jesus and Mary Chain, agora confrontado com a boa música popular portuguesa. Fausto, Sérgio Godinho, Sétima Legião, Trovante entre outros. Ao mesmo tempo, havia reminiscências dos Divine Comedy. Acordava sem tempo definido. Ele próprio se encarregava de me embalar pelos pequenos prazeres de uma estadia que parecia não ter fim.
Fará em Agosto dez anos. Dez anos de um caminho que teimo em percorrer olhando para o segundo que sucede logo depois deste ponto final.
1 comentário:
lo que logre entender con mi escaso portugues, me parece hermoso.... un gran saludo Andre***
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