quinta-feira, maio 10, 2007

Maio, Absurdo Maio!


Ah Maio, querido Maio
O teu cheiro a castanhas assadas,
A magia que trazes nas primeiras chuvas do ano,
As folhas amarelecidas pelo sol de um Verão passado
Prefácio das luzes de um Natal friozinho,
Como os teus dias cinzentos.
Já se avizinham as máscaras
A diversão engarrafada na Jeropiga
de logo à noite, o cacho de uvas
que em néctar se esvai
ou o Cascabulho nos confins
De uma ilha perdida e achada no meio do Atlântico
E ai de ti que te valhas do 13
Porque o treze é passado, mas foi futuro!

Agora posso ir?

2 comentários:

Anónimo disse...

Pitta,estás pior.Maio com cheiro a castanhas e folhas amarelecidas por um verão passado?Não me digas que passaste o mês de maio no emisferio sul?Nesse caso não seria assim tão "absurdo" um Maio de tais caracteristicas.Mas já agora,aproveito para deixar uma duvida no ar que me surgiu com tudo isto;haverá castanhas no emisferio sul?Ou serão as castanhas um dadiva apenas da nossa europa latina?Bem podias oferecer uma noite primaveril a quem esclarecesse esta questão...Grande abraço camrada!!!

Pita disse...

Epá ó Nelo, este foi aquele Maio que tanto deu para o lado equatoriano, mas que de repente esteve entre a IsLândia e a Gronelândia. Foi o Maio que senti quando o escrevi.
Este Junho já vai noutra toada. Mas isso são outras notas de quinhentos.
Abraço.
Talvez a castanha assada traga um disco ...do Guru! agarrado a uma garrafa de jeropiga e o cascabulho seja a metáfora da intercionalização... Dá-lhe...