Não existe a circularidade flamejante que por vezes buscamos, como se fosse possível cumprir a mesma promessa uma segunda vez. O eterno retorno é apenas o mito. Os círculos não se fecham, não se selam com lacre.
Não acredito no Fim. O Fim é a utopia que, ora temos como presença certa, ora fazemos de conta que não existe. E Como se faz de conta de uma coisa que realmente não existe? Tentando fintar o insconsciente, que por vezes nos guia por bonitas encruzilhadas. E, se, a memória nas mais diversas formas, perpetua indefinidamente uma experiência vivida, é essa mesma experiência que serve de paradigma para aferir a ausência de um tutto finito. A experiência é o ad eternum da Vida.
Deito-me sob uma torre de pedra antiga e no peito carrego alguns registos "memográficos" dos momentos que passei e passámos há momentos, não os mesmos que passei e passámos há muitos dias atrás naquele mesmo espaço, transformado agora pelo tempo e pela emoção do regresso, com outra matiz.
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