sábado, dezembro 08, 2007

Pai de Maio

Vou ser pai. Assim, de chapão como quem não quer a coisa. O assunto nem estava na ordem do dia, mas a agenda da vida não se compromete com rodeios e pregou-me esta (bonita) surpresa. Para a posteridade, a "Casquinho" tratou de guardar a documentação comprovativa da gravidez.
Urgem agora as velhas questões: que nome dar ao bébé - já sei que é rapaz, mas isto hoje há nomes que nem lembra ao Ivanildo e muito menos ao Tibúrcio -, que "babygrows" escolher, qual o clube de futebol de que deve ser sócio (isto no caso de haver febre de clubites entre o casal, o que não é o caso), em que grupo de forcados mamadores deve ser inscrito, entre outros assuntos de menor relevância.
Os futuros avós voltaram à infância e opinam sobre tudo um pouco, quanto mais não seja com um trejeito de face que revele uma nega . O vulgar torcer o nariz.
Por agora a leveza é notória (a "Casquinho" é quem tem a árdua tarefa de carregar o petiz que não deve ter agora mais de 15 cm).
Será porventura uma questão discutível, mas sinto que ser pai é um direito que se conquista depois de um esforço que só é recompensado quando o bébé começa a emitir os primeiros sons, que, depois de filtrados, subtraídos e somados dão origem ao vocábulo mágico e estarrecedor: "papá".
A sensação que tenho agora é a de que o meu bébé vai ser feliz. Estará rodeado de tios e tias por afinidade. As árias de boas-vindas começam a ser cantadas. Um dos tios já lhe prometeu grandes viagens ao som de Pink Floyd, acompanhadas de drogas duras para a solene ocasião. Uma tia já prometeu que lhe vai contar todos os "podres" a meu respeito(só tenho a agradecer este gesto tão altruísta da minha irmãzita).
Se este é um começo bastante prometedor e saudável, deixo aos futuros tios (sim, todos vocês amigos e amigas) as sugestões para: "Um dia com o meu petiz".

Em Maio: Exame Prático

Prometo uma foto ilustrativa para breve.

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