terça-feira, setembro 12, 2006

Reencontro

Olá!
Que bom voltar a encontrar-te. Estou farto desta solidão agitada. Encontrar-te, dizia, voltou a fazer sentido.
Se calhar na minha insegura capacidade de resolver os mistérios da razão e da emoção nunca deixou de fazer sentido. Todos os momentos, todos os actos têm um sentido próprio. Aquele que lhe quisermos dar...
Há coisas que a razão não entende, mas que nem por isso deixam de ter explicação. Por vezes, levam-se anos a encontrar a explicação de um simples pulsar. Às vezes uma vida inteira.
Com frequência me apercebo de que não procuramos um sentido imediato nas decisões e nos actos que tomamos. Às vezes fingimos e tentamos não pensar. É mais fácil agir do que pensar.
Como vês começo a desprender-me facilmente do sentido primeiro desta carta; a verdadeira essência da sua existência, o nosso reencontro, a percepção de que a fugacidade de um momento não matou os sentimentos.
Um dia... quando voltares, talvez possamos voltar a encontrar-nos de novo... Talvez...

Sem comentários: