Antes de avançarmos para o meu primeiro rebuçado, que muito me agradou no ano de 2005, quero agradecer ao Pitta por este delicioso convite. Ora então aí vai, o rebuçado supracitado pertence aos Ladytron, chama-se "Witching Hour" e é, na minha opinião, a melhor agregação de temas que a banda de (difícil de rotular, mas) pop rock alternativo e indie electrónico fez.
Depois de uma pequena jornada, pelo synth pop (natural e oportunamente pelo electroclash), com os álbuns "604", em 2000 e "Light & Magic" em 2002, a banda partiu, em 2005, para o rock alternativo. A pop não deixa de estar bem patente assim como os sintetizadores, no entanto deram grande parte do seu espaço às guitarras distorcidas e aos baixos potentes, elementos responsáveis pelas melodias sedutoras, fantasiosas e enérgicas.
A voz condutora das músicas está a cargo de Helen Marnie, cujo empenho contribui para que as músicas difundam uma envolvência que mais nenhum álbum de 2005 me transmitiu. Ora se apreciam temas potentes como “Sugar”, ora se apreciam temas quiméricos como “International Dateline” ou “Soft Power”
É por isso que recomendo que o oiçam com as colunas num volume generoso e experimentem a energia nublada e sombria, ora enérgica ora fantasiosa que o álbum transmite, através de uma natureza transitória, tal como as relações, tal como a destruição, tal como a guerra, tal como esta crítica.
1 comentário:
Boa Jay. Vou ouvir o album, num volume não muito generoso pois estas colunas, nem "generosamente" lá vão. São muito más. De qualquer forma vou ouvir o album como recomendas.
Começamos a ter mais movimento no blog. Divulguem este espaço de partilha.
Um abraço e continua a escrever sempre que te aprouver.
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