Encontrei- num amontoado de tralha, não sei quantos anos depois.
Os cadernos não são feitos para ficarem vazios. Devem ser entranhados com palavras, desenhos, riscos e rabiscos. Foi por isso que o resgatei da poeira onde se havia infiltrado há tempo indefinido.
Ao ver o meu nome de criança na capa assaltou-me - como é hábito - a curiosidade, e, ao abri-lo, um terço de página destapava subtilmente o título deste pequeno texto: "Amar a Deus", com letra de menino.
Deus ou deus, se preferirem, não haveria de crer um caderno vazio. Nem que de heresias se componha ele.
3 comentários:
Que legal...viajei!
Aí esse bebê és tu?
Sim Dalva, sou eu. Beijão.**
Está parecendo Gaspar do colo do André!
Beijos para ti tb!
Enviar um comentário