Apresso-me a entrar no Santiago Alquimista, depois de uma complicada manobra para (des)arrumar o carro.
A srª (menina) da entrada diz-me que o autor já vai na terceira canção. O ambiente é pontuado por notas suaves e, ao descer as escadas deparo com uma sala sentada e contemplativa.
O sr. que se faz ouvir delicadamente tem um estendal com molas à sua frente, onde vai prendendo desordenamente as canções que um dia lhe saíram da alma e que agora, diante de nós, vai tocando em versão lo-fi intimista.
Por entre novas composições e clássicos da banda que lidera há cerca de 13 ou 14 anos, Kurt vai interagindo timidamente com o público - mais preocupado em ouvir atentamente as canções do que manifestar o apreço desmedido em forma de gritos, assobios e aplausos infindáveis.
"My Blue Wave" e "Is a Woman", acompanham a minha terceira cerveja e revestem-me o espírito de nostalgia. "Up with People" satisfaz os melómanos.
Não foi o Santiago que o trouxe até nós, foi ele que nos levou numa viagem a Nashville, até ao alpendre da sua casa, onde um dia começou a compor, depois de longas horas de trabalho a assentar ladrilhos.
Brinda-nos com duas horas e um quarto de concerto e despede-se saindo para junto do público, que vai cumprimentando até subir as escadas da sala lisboeta. Estendo-lhe a mão que me aperta agradecendo-me. Sussurro-lhe ao ouvido: "Beers before the Barbican", uma das canções que gostaria de ter ouvido nessa noite. Ele ri-se e segue caminho. Provavelmente terá ficado no estendal lá de casa a secar, pronta para ser tocada numa das próximas datas da digressão.
Houve um crítico que disse ter sido este um concerto monótono que serviu para o autor ensaiar as novas músicas. Se assim foi, podes vir cá ensaiar as vezes que quiseres, Kurt.
A noite prosseguiu com uma pequena sessão de autógrafos improvisada junto ao balcão de entrada do Santiago, onde consegui uma assinatura no bilhete que me preparo para estender junto dos lençóis e toalhas acabadinhos de sair da máquina de fazer (boas) canções.
A srª (menina) da entrada diz-me que o autor já vai na terceira canção. O ambiente é pontuado por notas suaves e, ao descer as escadas deparo com uma sala sentada e contemplativa.
O sr. que se faz ouvir delicadamente tem um estendal com molas à sua frente, onde vai prendendo desordenamente as canções que um dia lhe saíram da alma e que agora, diante de nós, vai tocando em versão lo-fi intimista.
Por entre novas composições e clássicos da banda que lidera há cerca de 13 ou 14 anos, Kurt vai interagindo timidamente com o público - mais preocupado em ouvir atentamente as canções do que manifestar o apreço desmedido em forma de gritos, assobios e aplausos infindáveis.
"My Blue Wave" e "Is a Woman", acompanham a minha terceira cerveja e revestem-me o espírito de nostalgia. "Up with People" satisfaz os melómanos.
Não foi o Santiago que o trouxe até nós, foi ele que nos levou numa viagem a Nashville, até ao alpendre da sua casa, onde um dia começou a compor, depois de longas horas de trabalho a assentar ladrilhos.
Brinda-nos com duas horas e um quarto de concerto e despede-se saindo para junto do público, que vai cumprimentando até subir as escadas da sala lisboeta. Estendo-lhe a mão que me aperta agradecendo-me. Sussurro-lhe ao ouvido: "Beers before the Barbican", uma das canções que gostaria de ter ouvido nessa noite. Ele ri-se e segue caminho. Provavelmente terá ficado no estendal lá de casa a secar, pronta para ser tocada numa das próximas datas da digressão.
Houve um crítico que disse ter sido este um concerto monótono que serviu para o autor ensaiar as novas músicas. Se assim foi, podes vir cá ensaiar as vezes que quiseres, Kurt.
A noite prosseguiu com uma pequena sessão de autógrafos improvisada junto ao balcão de entrada do Santiago, onde consegui uma assinatura no bilhete que me preparo para estender junto dos lençóis e toalhas acabadinhos de sair da máquina de fazer (boas) canções.
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